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Crítica: "O Solista"

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Um drama baseado em fatos reais, sobre um ex-estudante de uma escola famosa de música que torna-se mendigo (morador de rua seria o mais correto) e acaba descoberto por um jornalista... Veja a crítica!


Antes de iniciar a crítica do filme "O Solista", devo dizer que fiquei sabendo do filme através de uma dessas entrevistas promocionais que passam a todo momento em nossas Tvs por cabo.

Jamie Foxx estava dizendo o quanto foi difícil fazer o papel por se tratar de um deficiente mental (provavelmente esquizofrênico) que o fazia a todo momento reviver seus medos. Foi, ainda segundo ele, aconselhado a deixar o papel de lado e abandonar o projeto por uma psicóloga que deveria fazer sua supervisão...

Isto posto, vamos à crítica...

O filme começa mostrando a vida do jornalista e como ele chega ao personagem central da trama. Nada de incomum, a não ser por um acidente sofrido pelo jornalista e que não muda absolutamente nada na trama, e , em minha humilde opinião, sem sentido, embora o espectador mais atento possa querer dar um sentido mais amplo à queda de bicicleta sofrida por ele. Para mim, não há sentido figurado que compense.

A trama começa a tornar-se mais interessante a medida em que o jornalista tenta se aproximar do "solista".

As atuações de Jamie Foxx e Robert Downey Jr. estão, de fato, inteligentes, sensíveis e o principal, precisas.

Se há uma crítica ao personagem do jornalista, ela não é panfletária. É preciso estar também atento ao roteiro e às dicas que o filme dá ao criticar o 'modo colonizador' como se aproxima o 'são' do 'maluco'.

Intrigante quando precisa ser, e tenso quando quer, o filme tem uma ótima câmera. Além de uma trilha sonora de dar inveja, claro, feita de clássicos de Beethoven e Bah.

Não vejo motivos para um ator enlouquecer, perder a cabeça ou coisa que valha com o personagem central. Mérito, aliás que ganha o filme. Pois se todos conhecemos uma história parecida ou lenda urbana que o valha, a do "Solista" faz valer a pena o ingresso.

Um menino estudioso, atento, sensível. Que acaba por tornar-se obsessivo e 'louco'. Que toca quando quer e para quem quer, e não quando mandam. A loucura trás mesmo o caos e uma anarquia real (não aquela de orelha de livro). Mas esta é uma outra história.

Vale a pena conferir, ao menos pela atuação que, aposto, renderá uma indicação ao Oscar.


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