Não foram poucas as vezes em que estive em um campo de futebol assistindo a clássicos...
Vou sempre ver futebol, quase sempre acompanhando meu time, mas já vi outros clássicos onde o meu time não esteve e já presenciei brigas enormes.
Qual a questão? A questão é ONDE são as brigas...
Muitas vezes você leu (e certamente ainda lerá) o tal do Paulo Castilho
O que fica difícil de entender é o que é que a questão das torcidas DENTRO dos estádios colabora com estas brigas?
Sabe-se que muitas organizadas (de todos os clubes) têm entre seus componentes criminosos (como qualquer grande empresa provavelmente também tem) e que, muitos deles, utilizam da internet para marcar confrontos onde, claro, muitos se ferem.
Mas as brigas não ocorrem mais dentro dos estádios... O que isso significa?
Primeiro a conclusão óbvia de que falta ao poder público planejamento e fiscalização nas torcidas. Depois que as torcidas vão continuar brigando ainda que não possam entrar nos estádios.
Assumindo a possibilidade rasa e fácil de que as culpadas são as organizadas a proibição delas nos estádios não significa o não enfrentamento das torcidas fora deles.
Em São Paulo, na região da Casa Verde, você consegue ir a pé da Mancha Verde à Gaviões da Fiel, para dar um pequeno exemplo disto...
As brigas (aqui) no último carnaval mostram que o estádio não é o problema. O último clássico entre Corinthians e Palmeiras não teve a margem de 5% e houve brigas (de novo, fora do estádio)... A briga do último clássico paulista entre Palmeiras e São Paulo ocorreu fora da CIDADE DE SÃO PAULO. (link aqui)
Se você foi atrás dos links postados logo acima, viu que a briga ocorreu em Jundiaí. Sim, Jundiaí! O jogo foi no Palestra Itália, zero foi o número de confrontos dentro do estádio.
A briga, segundo a rádio bandeirantes, ocorreu porque um ônibus da torcida (organizada?) do palmeiras parou em posto de gasolina (para abastecer?) e encontrou um ônibus da torcida (organizada?) do são paulo (sou Corinthiano, razão pela qual o nome dos times estão em minúsculas) que parou minutos depois (para abastecer?).
A briga ocorreu ali mesmo.
Quais as chances do acaso ser o responsável? Os ônibus pararam sem saber que havia outra torcida no local?
Sendo o acaso ou não, se o motorista dos ônibus fosse alguém não contratado (pago?) pelas torcidas, mas designado por um, repito UM policial (ou ainda, acompanhados por UM policial) ele simplesmente passaria reto pelo posto, e abasteceria no próximo...
Se foi o acaso... Se me perguntarem, eu acho (repito ACHO) que a briga foi marcada e concretizada, pois as torcidas sabiam que não haveria ali nenhum acompanhamento policial...
A questão das brigas é séria, mas não consigo engolir essa de torcida única, clássico com menos torcida adversária, etc.
Ou o que impede a torcida rival (na proposta do DOUTOR Castilho de torcida única) que não foi ao jogo de armar uma emboscada no meio do trajeto? A solução teria de ser um acompanhamento policial...
Senão seria preciso proibir os bares da cidade de mostrarem os jogos também, e isso, espero, todos ainda acham absurdo....
Em tempo: Parabéns para mim, é meu aniversário!
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